Publicado mais um trabalho visando contribuir com a comunidade científica no sentido de facilitar a diferenciação entre PMMA e silicone líquido com ressonância magnética. A publicação é fundamental para o acompanhamento de pacientes que realizaram o preenchimento e para o correto tratamento em caso de complicação.
Ao receber um paciente com efeitos adversos de preenchimento o primeiro passo para fazer um tratamento correto é identificar qual foi o produto utilizado como implante.
A divergência no diagnóstico até o momento era comprovada pela biópsia da substância. O trabalho publicado em dezembro de 2020 tem o intuito de mudar esse protocolo e facilitar a identificação do implante utilizando apenas o exame de ressonância magnética.
Preenchimento é um procedimento minimamente invasivo, que deve ser realizado somente por médicos. Os três requisitos básicos para realização de qualquer procedimento médico:
– produto, que deve ser aprovado pela Anvisa;
– ambiente, que deve possuir alvará da vigilância sanitária atestando condições ideais de higiene; e
– profissional médico com número de registro válido no conselho regional de medicina.
É proibida a realização de procedimentos em locais sem a higiene adequada como quartos de hotel, residências ou salões de beleza.
O profissional precisa ter registro válido no Estado onde o procedimento é realizado.
Além disso, é preciso saber diferenciar o PMMA, uma substância legal, de silicone líquido ou hidrogel, que são substâncias proibidas, mas que continuam sendo utilizadas clandestinamente.
O trabalho intitulado “Diagnóstico diferencial por imagem de polimetilmetacrilato (PMMA) e silicone líquido” ajuda a corrigir esse erro na diferenciação dos produtos e possibilita um correto acompanhamento dos casos de preenchimento, tratamento dos casos de complicação e divulgação de informações controversas.